DANÇA DAS CADEIRAS.

     Com dois anos e três meses de governo municipal, a administração da "Mudança Já",  vem demonstrando fazer jus a seu slogan, mas somente com relação a seus cargos de confiança de primeiro e segundo escalão. Quem acompanha a composição do estafe da prefeita, percebe as mudanças que já ocorreram, tanto no secretariado como nos departamentos. Mudanças podem ocorrer, isto é até natural e saudável, o que chama a atenção é a quantidade em que acontecem. Alguns saem noticiando sua saída, já outros saem discretamente, sem ser notados e pouco citados pelos meios de comunicação locais.

     Parando para refletir sobre estes fatos, podemos chegar a duas conclusões óbvias: 1º, o executivo se decepcionou com o grupo que montou para administrar o município e tenta adqualo segundo sua filosofia administrativa; 2º, o grupo que foi escolhido no inicio se decepcionou com sua liderança e não se identifica mais com as propostas iniciais ou com a atual forma de governar. Uma coisa que podemos supor, quase sem chance de errar, é que existe um descontentamento grande que permeia as relações do executivo e o segundo escalão, haja visto  a dança das cadeiras ocorridas até agora. Se este descontentamento é maior por um lado ou por outro , não podemos precisar, mais é nítido seu reflexo na imagem de fragilidade que tal falta de coesão demonstra aos olhos mais atentos de nossos munícipes.

      Espero que esta rotatividade não reflita em prejuízo para a municipalidade, entendo que administrar requer propostas, planejamento e metas, tudo com inicio meio e fim. Contrariando este principio, nota-se um processo de esperimentação, que por consequência,  fragmenta e fragiliza a administração.

      Em resumo, saber o porque de tantas mudanças não sabemos, ficam apenas as especulações que as vezes são bem mais cruéis do que os próprios fatos. Pois bem, só nos resta agora esperar para ver qual será a próxima substituição. Que tal uma nova enquete: Quem será o próximo ou a próxima a deixar o estafe da prefeita?

      Eu tenho o meu palpite e você?

                                                 Paulo Celso